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Os primeiros contos do mundo

Escrito em 15 de jan. de 2024

Os primeiros contos do mundo

Quais são as primeiras histórias da humanidade, os textos fundadores das várias culturas? A coleção Os primeiros contos do mundo, um projeto de pesquisa, criação e edição de Rodolfo Castro e da BOCA, revisita algumas dessas narrativas que atravessaram séculos com a sua força simbólica e poética.

O texto considerado o mais antigo fala-nos de uma viagem iniciática à procura da imortalidade e inspira o primeiro volume da série, publicado com o título O abismo de Gilgamesh, com texto, ilustração e narração áudio de Rodolfo Castro. O segundo livro, A canção de Inanna, com texto e narração de Rodolfo Castro e ilustrações e narração de Úrsula Castro, é construído a partir do primeiro poema de amor conhecido, escrito pela sacerdotisa Enheduanna e dedicado a Inanna, a deusa original. 


Rodolfo Castro
Rodolfo Castro, “o pior contador de história do mundo”, nasceu em Buenos Aires, Argentina, em 1965. Cresceu a brincar na rua, quando as ruas eram a melhor escola para as infâncias populares. Experimentou o teatro e o futebol, a música, a fotografia e a militância política. Formou-se como construtor e mais tarde como professor de ensino básico. Após alguns anos à deriva, juntou dúvidas e saberes e foi para os contos. Em 1993 deu os seus primeiros passos como contador de histórias. Dez anos depois, no México, profissionalizou-se na narração. Em 2004 publicou o seu primeiro livro, La intuición de ler, la intención de narrar, no qual reflete sobre a arte de narrar. A edição foi revista e reeditada em Portugal em 2014. Entretanto publicou mais de quinze títulos, entre ensaios e contos, em Portugal e noutros países, incluindo vários audiolivros com a editora BOCA. Em 2017 começou a aventura de ilustrar.

Úrsula Castro
Leitora nata. Aprendeu a desenhar de forma autónoma em dias e tardes de observação e experimentação. O caminho das artes chegou de forma natural, experimentando com diversos materiais e disciplinas. Da pintura ao canto e da escrita à dança, recorrendo a simbologias de sonhos e conhecimentos esotéricos. As palavras e as imagens andam sempre juntas na sua vida.